quinta-feira, 26 de julho de 2012

UMA PALAVRA


Feliz aquele que tem o privilégio de conhecer a obra de um autor que foi buscar em sua raiz a essência da vida, expressa de maneira simples e ao mesmo tempo tão própria, onde leva cada leitor a um encontro com uma realidade presente nas suas mais doces lembranças. Eu, pela segunda vez, tenho a honra de poder falar sobre esse autor, dono de uma sensibilidade apurada, mas que infelizmente poucos conhecem. Amigo de longa data e um grande companheiro de trabalho. Tive oportunidades raras de atuar com ele. Certamente não é fácil, separar o profissional do amigo, mas em se tratando de Guilherme Jaber, tudo parece ficar transparente, porque assim ele o é. Cada linha por ele aqui tracejada, nos conduz a uma emoção inexplicável. E é com prazer e orgulho que digo que Retorno ao Passado é, sem dúvida, um bom livro de cabeceira. A narrativa segue mantendo as características de uma linguagem com fidelidade e riqueza de detalhes únicos do autor. Enfim, a história é o encontro de um passado não tão distante quanto se imaginava e um presente que se pensava próximo e certo. O contraste do ritmo das grandes cidades e a calmaria típica interiorana. É onde a beleza e a poesia ganham formas e nomes. E onde nós, simples admiradores da vida, descobrimos um mundo que ainda não conhecíamos.

Sucesso sempre amigo.

Neia Nascimento
Atriz.

Um comentário:

  1. Caro Guilherme Jaber,
    Saudações cordiais!
    Texto belíssimo, sério, direto e perfeito sobre a ótica do assunto. Afinal, no mundo do “fast reading” virtual, alguém disponha do seu tempo para pensar em dar atenção a um texto a ponto de elaborar uma densa crítica ou até mesmo um elogio. Vejo o fato como você escreve e deixa seu franco generosamente disponível para gendarme crítico, mais ou menos qualificado. Percebe-se ainda que não se entrincheira na polidez fechada que na prática seria uma fuga a crítica. Que continue com o pensamento de Nietzsche em sua obra, “Humano Desumano Humano” quando dizia: “Elogiamos ou criticamos de acordo com a maior oportunidade que o elogio ou a crítica oferecem para fazer brilhar a nossa capacidade de julgamento”. Sei que os elogios nos afagam o ego, mas críticas nos fazem pensar mais. Hoje pela leitura parcial de sua obra, gostaria de tecer meus altos elogios em um “book do dia”, Seu livro não será o tipo que você larga no meio, mas sim, é aquele que pede para que o final não chegue, pois, a narrativa gira em torno de uma coerência com o título, fato este que além do convite do “autor”, me levou a ler. A relação de amizade versus desejo que permeia a trama pode parecer clichê em um primeiro instante, mas imagino que esse não é o enfoque do livro, é exatamente por isso que ele é tão atraente. A escrita do autor de o Retorno ao Passado é simples e rasa em alguns pontos e extremamente profunda em outros, fator que contribui diretamente para que a leitura flua de uma forma rápida e marcante. Dessa forma, os personagens secundários fazem uma grande diferença na trama, que com uma riqueza delas, mistérios e emoções, permite que as páginas do primeiro capítulo transmitam os mais variados sentidos. Portanto, Guilherme Jaber, saiba que as críticas virão, mas siga o pensamento do dramaturgo William Shakespeare ao dizer: “Aceita o conselho dos outros, mas nunca desistas da tua própria opinião”.
    Um grande abraço e parabéns pelo trabalho!
    Por Valquires Maciel Parente
    Palmas Tocantins, 26/04/2014
    valeducadora@hotmail.com

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